quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os Melhores Aplicativos Para Universitários



A ideia de liberdade e autonomia que a universidade sugere ao aluno é tudo o que uma pessoa que passou a vida toda acorrentada a escola sonha. Toda essa independência funciona muito bem na teoria, agora que você é um jovem adulto e faz suas próprias escolhas e controla a própria vida… ou não.
Alguns males atingem quase todos os recém ingressados na faculdade (e alguns veteranos que nunca daixarão de ser calouros de coração), como: "A prova é amanhã?", "Esqueci tudo o que tinha que falar nesse seminário!", "Qual é o meu CR, mesmo?", etc.
Percebendo que tudo é passível de esquecimento, menos os smartphones, alguns santos da tecnologia criaram aplicativos que podem salvar o seu período. 

Confira uma lista com alguns dos melhores apps para universitários em desespero:

STUDYBLUE- Esse aplicativo organiza suas informações de estudo em fichas e facilita que você carregue todo o seu resumo e consiga memorizar de forma dinâmica, sem perder nenhuma folha no meio do caminho. Ótimo para guiar apresentações também.

StudyTracker- Com ele você monitora seu desempenho nas disciplinas que cursa. Compara notas, tempo de estudo e ainda indica quais precisam de mais dedicação.

MyHomework e iStudiez Pro- Ambos funcionam em geral como um calendário e alarme para provas e trabalhos, e permitem que você monte sua grade de aulas por período adicionando lembretes, tags, etc.

GradeGuru Citation Manager- Com esse aplicativo é possível organizar referências bibliográficas e citações para trabalhos. Ele ainda cria por você aquela última lauda chamada "Bibliografia" que é sempre esquecida e feita às pressas na sala de computadores da faculdade.
*Funciona como aplicativo do Mozilla Firefox

Handy Scanner- Este aplicativo é a solução para uma das maiores reclamações dos universitários, a imensa quantidade de papel acumulado e fortunas gastas em xerox. Com ele você pode tirar foto dos textos e transformá-los em PDF e JPEG, ainda podendo usar ferramentas que melhoram a qualidade da imagem e compartilhar o arquivo via Dropbox, Gmail, etc.

Como estudante de comunicação, não pude deixar de destacar alguns aplicativos que se encaixam perfeitamente na rotina de um comunicador:

SoundNote- Enquanto grava um audio, o SoundNote permite que sejam feitas anotações ao longo da gravação. Desta forma nenhuma informação escapa durante entrevistas, palestras e até aulas.

Flipboard- Ele reúne em uma página inicial as principais notícias vinculadas nos portais de sua escolha. Ainda se conecta as redes sociais e mostra o que seus amigos andam lendo.

MindMeister- O MindMeister ajuda os criativos e empreendedores fazendo um mapeamento de brainstorming. Cria mapas mentais e conexões da maneira mais organizada possível de forma que você nunca mais perca uma boa ideia. 

Sleep as Android- E finalmente, um aplicativo que cuida do seu bem mais precioso durante a universidade, o seu sono. O Sleep as Android é mais do que um despertador, ele acompanha o seu ciclo de sono e registra atividades noturnas como roncos e falas ocasionais. No final ele apresenta um gráfico que pode alertar o usuário sobre a qualidade do seu descanso.

*Alguns aplicativos acima estão disponíveis apenas para algumas plataformas (Android, iOs, etc.) mas podem existir versões similares compatíveis com o seu sistema operacional.
** Nem todos os aplicativos citados são gratuitos, é necessário conferir valores na sua App Store.


Por Wenny Milzfort

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Dicas para procurar estágio


Um dos assuntos que mais interessam os estudantes universitários, não só os de comunicação, é o estágio. Futuramente, apresentaremos alguns materiais sobre o assunto, mas hoje focaremos na procura pelas vagas. Onde procurar? Como saber das vagas abertas?

1. Sites com oportunidade de estágio


Os sites de busca de vagas é uma das maneiras mais eficazes de obter um estágio. Diversas empresas disponibilizam seu processo de seleção de novos funcionários e essa é uma maneira de se manter conectado com a rede e antenado nas novas oportunidades.

Exemplos de alguns sites que oferecem vagas de estágio:


2. Jornais e Revistas


Parece um método ultrapassado, mas principalmente as grandes empresas divulgam seu processo de estágio por meio dos jornais ou revistas. Não é fácil ser aprovado em um processo como o da Tv Globo ou da Editora Abril, mas com uma boa preparação você pode ser contratado e ainda na faculdade conseguir um grande emprego na área de comunicação. 

3. Feiras de Estágio 

No último mês no campus Praia Vermelha da UFRJ, diversas empresas montaram seus stands para oferecer vagas de estágio a todos os graduandos. Essa é uma maneira que aproxima o aluno do possível local de trabalho e abre um grande leque de opções, já que pode se inscrever e participar de entrevistas em vários lugares diferentes, além de todo o material impresso e audiovisual trazido para o campus universitário.

4. No próprio site da empresa 

Se você tem algum objetivo específico na profissão, você pode ir diretamente ao portal da empresa para saber sobre o processo de contratação deles. A Rede Globo, por exemplo, tem o site que explica todo o programa e o processo de seleção, com dúvidas e espaço para contatar a empresa (acesse aqui o site).

O Grupo Abril também tem o Abril Recruta, que permite você cadastrar seu currículo e saber sobre as vagas oferecidas pela empresa (veja aqui).

5. Redes Sociais 



Não se esqueça do Facebook na hora de procurar estágio. Os professores geralmente compartilham os links com as ofertas e os próprios alunos, quando saem das empresas, indicam suas vagas aos outros estudantes. Enquanto você está stalkeando a vida alheia, uma grande oportunidade pode surgir.

E para você, qual a melhor maneira de procurar vagas de estágio? Escreva para gente!

Por Raphael Saavedra

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Crônicas sobre o Mundo do Trabalho #4



Estava conversando com um amigo, outro dia, e ele me perguntou o porquê de eu estar fazendo Comunicação Social. Eu já troquei de opinião algumas vezes quanto ao que eu queria ser quando crescer durante a minha vida – ou pelo menos até os meus 18 anos, quando eu decidi que queria ser jornalista. A primeira profissão que eu me lembro de ter vontade de seguir foi a Contabilidade. Quando eu tinha 7 ou 8 anos – talvez influenciado por um tio que era contador – enfiei na minha cabeça que era isso que eu queria ser. Acabei me desanimando um pouco aos 11, quando eu descobri quanto um contador ganhava, mas eu só desisti mesmo aos 12, quando eu descobri o que um contador fazia.


Dos 12 aos 15, junto com a pré-adolescência e a insegurança e falta de personalidade típicas de um pré-adolescente, vieram também uma série de profissões que, por algum momento, eu desejei ter. Nessa época eu quis ser médico, professor de Educação Física, apresentador de talk show, programador de computadores e etc. Sabe como é que é, quando você é criança o que te dizem é que você pode “ser o que quiser quando crescer”. 

Foi aí quando eu decidi fazer prova para alguma escola de formação técnica, dessas que limitam suas expectativas de vida de “ser o que você quiser quando crescer” para “a gente tem essas 5 opções”. E eu escolhi Eletrônica, com o intuito de sair de lá, fazer prova para alguma faculdade e tentar me formar em Engenharia. A pré-adolescência costuma ser a época em que você começa a se interessar por garotas, e Engenharia é um bom caminho pra quem se interessa em garotas.

Quando eu entrei na Escola Técnica Estadual Visconde de Mauá – o lugar onde eu cursei o meu Ensino Médio – eu soube que aquilo era o que eu não queria fazer da minha vida. Mas a minha falta de coragem aliada à minha vontade de começar a ganhar dinheiro cedo, me impediram de largar o “Mauá” e ir estudar em um colégio normal.

Três anos se passaram, eu terminei o Ensino Médio e, aos 17 anos, comecei a procurar trabalho para cumprir os 6 meses de estágio necessários para quem quer ganhar um diploma. E no dia 3 de maio, quando eu fazia o meu 18º aniversário, eu escutei pela primeira vez alguém dizendo “Você está contratado”, dirigindo-se especificamente à mim. Fiquei mais feliz do que eu imaginava, até porque, diferentemente dos outros 4 estagiários que foram contratados junto comigo, eu iria desempenhar uma função especial – e ganhar mais 100 reais/mês por isso.

Em vez de ficar na área mais técnica, enfurnado nos fundos da empresa, desempenhando funções como soldagem e... várias outras coisas, o dono da empresa, meu xará João (eu tenho que ter mais criatividade para criar nomes falsos), me disse que eu levava jeito com pessoas e que ele me via mais como alguém que diz para os outros como faz para consertar algo, do que alguém que, de fato, conserta. A partir daquele momento eu faria parte do grupo de assistência técnica especializada da empresa, que era formado por mim e por Carlos, um cara evangélico muito gente boa e com quem eu tive uma relação muito amigável nos meus primeiros dias na empresa, até ele se afastar um pouco de mim depois de me ver cantando a música Eu Sou 157, dos Racionais MC’s – ele era negro e, por isso, eu achei erroneamente que aquela era uma forma boa estratégia de aproximação.

Eu devia ter escutado a minha tia quando ela disse “Você não é bom com pessoas, João”. Mas o fato é que eu entrei de cabeça naquele estágio e já pensava em ser efetivado. Fiz 2 cursos sobre DVRs (Digital Video Recorders), ambos pagos pela empresa. Iria viajar para São Paulo, junto com o meu chefe e xará, João, para fazer outro. Pouco mais de um mês estagiando, eu já não aguentava mais ter que lidar tudo aquilo – definitivamente Eletrônica não era a minha praia – mas, quando o primeiro pagamento chegou eu passei a contar o dias para o próximo e isso me animou a continuar trabalhando lá.

Alguns dias depois eu tive uma discussão por telefone com um dos fregueses mais frequentes da loja, que estava reclamando que o DVR que ele havia comprado tinha vindo com defeito e já era a segunda vez que ele tinha ido trocar, mas sempre voltava com o mesmo maldito defeito. Eu não lembro o porquê de nós termos começado a discutir, mas a minha ultima frase foi “Pode vir trocar de novo, a gente não faz questão de DVR aqui não!”.

Talvez tenha sido por isso que eu fui demitido, uma semana depois. Pode ter sido também porque meu chefe e xará, João, descobriu que aqueles 15 HDs com “defeito de fábrica”, na verdade tinham queimado porque eu troquei a ordem dos fios quando fui instalá-los. 15 vezes. Seguidas. Mas eu divago. O fato é que, na metade do mês de junho, eu já não fazia mais parte daquela empresa, mas tinha recebido um meu segundo salário integralmente, como dizia uma das cláusulas do contrato. Eu era tão ruim a ponto de me demitirem no meio do mês, mesmo sabendo que teriam que pagar o meu salário inteiro.

Depois de alguns dias me lamentando, resolvi então abandonar a carreira de técnico de Eletrônica, e não fazer Engenharia na faculdade. Decidi pensar minuciosamente no que eu queria ser quando crescer, agora com a adição do fato de que eu já era, digamos, grande. Acabei, então, por fazer o que todo mundo que não sabe o que fazer faz: Comunicação Social. Além do mais, a galera de Comunicação, principalmente da UFRJ (ECO), é conhecida por ter um papo cabeça, e naquela época eu estava nessa fase de gostar de um papo cabeça – hoje em dia eu acho um saco. Era uma oportunidade de eu me relacionar pessoas que gostam de Tarantino e Strokes – hoje em dia eu não gosto tanto de Tarantino e Strokes.

Lógico que tem a famosa barreira que as pessoas que fazem Comunicação costumam dar de cara: a baixa empregabilidade e os salários pequenos. Mas morar sozinho, pagar as contas em dia e ter um carro são coisas superestimadas, de qualquer forma. Ter uma família, também. Quem precisa de uma casamento estável e filhos quando você pode ser moderno e solteiro aos 50 anos como todos os professores universitários?

Tem também toda essa questão de eu não ser “bom com pessoas” e etc. O que é muito relativo. (Aliás, isso você aprende fazendo um curso de Comunicação: dizer que algo é “relativo” quando você não tem mais argumentos.) Além do mais, se eu não sou bom com pessoas, um curso de Comunicação Social é o melhor lugar para aprender isso, não é verdade?
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Portanto, quando meu amigo me perguntou o porquê de eu estar fazendo Comunicação Social, não consegui pensar em nada concreto. Até porque pensar em algo concreto não costuma ser uma característica de quem faz Comunicação Social. O lado bom de fazer esse curso é que quanto menos talento você acha que tem para isso, mais parecido com o perfil de um profissional padrão de Comunicação você é. Talvez porque os profissionais de Comunicação são justamente assim: desprovidos de talento. Mas ao mesmo tempo, são imprescindíveis para o funcionamento de um mundo que cada vez mais se comunica. Dá pra entender?

É como se a presença dos comunicólogos no mundo contemporâneo fosse equivalente à presença da orelha no corpo humano. Sabe, ninguém tem muita certeza do porquê da orelha existir. Importante mesmo é o ouvido. Mesmo assim, ninguém quer sem o cara que não tem orelhas. Seria estranho.


João Carlos

Lista #2 - Comerciais brasileiros engraçados

Essa lista é para os amantes da publicidade e futuros publicitários.

Separamos alguns dos comerciais mais engraçados dos últimos anos para você se divertir. Como sabemos que o sonho da maioria dos publicitários é criar uma propaganda genial, que faz as pessoas rirem mesmo não gostando de anúncios, ficam aqui algumas para vocês se inspirarem e serem os próximos nessa lista: 

Gillete: Vai Amarelar? 

Estrelado por Vitor Belfort, essa propaganda pegou carona no sucesso do MMA e arrumou uma maneira de "intimidar" a concorrência. Confira:


O Retorno:




Havaianas 

Conhecida pelo humor em suas propagandas, a marca de sandálias nos brinda com Rodrigo Lombardi vingando todos os homens contra a TPM feminina.


Aqui, novamente com senso de humor, o policial multa Henri Castelli por um "crime".




Flanelinha FIAT 

Esse pequeno comercial brinca com os indesejados flanelinhas, fazendo uma quebra de expectativa interessante:





TIGRE: Presidente da Obra

Esse ainda é veiculado e brinca com a linguagem, algo sempre importante para um futuro comunicador: 



SKOL

Uma das brincadeiras mais divertidas para os brasileiros é sacanear um argentino. A Skol não fez diferente. Veja:


Faltou algum? Diga para nós os comerciais mais engraçados que vocês lembram!


Por Raphael Saavedra

sábado, 2 de novembro de 2013

Networking e uma dose de otimismo

“E agora?”, “Ainda não consegui estágio!”, “O que tenho de errado?!”. Essas são algumas das frases comuns, que traduzem parte da angústia e da ansiedade dos futuros comunicólogos em relação à estreia no mercado de trabalho. Alguma semelhança? Vamos mostrar que há motivos pra sorrir.

Caro amigo, antes de tudo, se você é da área Comunicação, deve saber que jogo de cintura é fundamental. Diante da dificuldade, procure uma solução. Ter currículo qualificado com boa formação, se manter atualizado, investir em idiomas e cursos de especialização são ações que deixarão a oportunidade mais próxima, além disso, a rede de contatos é um potente diferencial.
A prática de networking consiste em fazer e manter os contatos que te deixarão na cara do gol para novas oportunidades profissionais. Vale lembrar que não se trata de uma via de mão única. Para que o relacionamento se solidifique, é preciso que haja confiança e reconhecimento das competências de ambas as partes. As redes sociais são um meio útil para ampliar esses contatos profissionais que, idealmente, não devem ser vistos apenas como uma maneira de ascender no mercado. Crie uma boa relação onde as conversas, preferencialmente, não se resumam a temas técnicos ou específicos da carreira.



Cultive sua networking, não deixe para se comunicar apenas quando precisar de um favor, puxe assunto, desconverse e converse, comente sobre o que está fazendo, realizando. Não seja o chato, mas tenha em mente que a timidez também não ajudará.

Sair de sua zona de conforto é fundamental para ampliar e qualificar sua networking. Não deixe de ir a palestras, peças e oficinas, anote e-mails, olhe folhetos de exposições, converse com professores. Após o primeiro contato, mantenha-se presente, pergunte, dê ideias.

Enquanto pensa em seus promissores contatos, saiba que o fato de você não estar no mercado tem seu lado positivo: mais tempo para projetos pessoais. Escreva, edite, crie, desenhe, invente, filme, divulgue, produza, rabisque, crie mais uma vez. Você será lembrado pelo que fizer, então não adianta só idealizar e ter como resultado longas listas que dificilmente serão colocadas em prática. As pessoas podem achar o que você faz bom ou ruim, mas pra alguém ter uma opinião, você tem que fazer alguma coisa.

Fique à vontade!
Por Douglas de Farias