O futuro da publicidade está diretamente ligado ao futuro dos meios de comunicação. Durante muitos anos, o jornal impresso foi o grande veículo de massa, e sua manutenção era, fundamentalmente, proveniente das assinaturas dos leitores, tendo a propaganda como uma renda complementar para a empresa.
Com a televisão ‘roubando’ esse lugar do jornal, e depois a internet trazendo todas as mídias para um único lugar, o número de exemplares reduziu drasticamente, com o dinheiro das assinaturas não suportando mais o preço da produção do impresso. Hoje, são as propagandas que sustentam os meios impressos de comunicação e tornam possível a continuação do hábito, mas será que vai ser sempre assim?
As grandes agências já perceberam que a internet tem um potencial infinito de promoção. Novos métodos foram criados, como a contagem por clique, onde assegura que o internauta teve contato visual com aquele produto. Em um jornal ou televisão, não é garantido que o espectador ou leitor reaja àquele estímulo. Porém, essas agências encontram dificuldades em penetrar nessa nova área.
O Google, um simples site de pesquisa, tornou-se o maior ‘publicitário’ do Brasil. Seu alto número de visualizações e o direcionamento personalizado do consumidor o tornam um grande atrativo para expor a marca. Não é mais necessário fechar diretamente um contrato com certa empresa, se você pode ter uma exposição no maior site do planeta.
E o que o futuro reserva? Novas concepções de publicidade já estão sendo criadas e podem surgir nos próximos anos. Uma delas é o “pague-pelo-olhar”, que tem o nome de Google Glass. Trocando a ideia do clique, a empresa pagaria por cada olhada que do internauta no banner. Chega a ser bizarro, não?
O mercado publicitário está sempre se reinventando e novas maneiras de vender um produto serão criadas, sempre aliados aos novos rumos da mídia. Quem sabe, no futuro, o impresso volte a dominar? Vejamos os próximos capítulos.
Raphael Saavedra
